Conformidade e Segurança no Transporte de Produtos Perigosos: Conheça o treinamento da Intertox
A segurança no transporte de produtos perigosos é um tema que demanda atenção técnica, responsabilidade e, acima de tudo, conformidade com normas rigorosas.
O transporte de substâncias químicas ou resíduos perigosos envolve riscos que, se não forem gerenciados adequadamente, podem causar sérios danos à saúde pública, ao meio ambiente e à integridade da operação logística.
Além dos riscos operacionais, o descumprimento das normas pode gerar penalidades significativas. Em 2024, segundo relatório da ABTLP, foram registradas 1.033 ocorrências no transporte rodoviário de produtos perigosos, sendo 490 acidentes e 543 incidentes, o que representa uma média de quase três registros por dia.
Já em 2025, a Operação TRPP Nacional, coordenada pelo Ibama, resultou na apreensão de 62 veículos, 97 autos de infração e um total de R$ 1,2 milhão em multas aplicadas em todo o território nacional. Essas ações reforçam a importância da conformidade legal e da capacitação técnica para evitar penalidades e garantir a segurança nas operações.
Neste conteúdo, você vai entender por que a segurança no transporte de produtos e resíduos perigosos deve ser uma prioridade, quais são as principais regulamentações envolvidas e como o curso da Intertox pode preparar sua equipe para atuar com competência, minimizando riscos e evitando penalidades.
A importância da segurança e conformidade no transporte de produtos e resíduos perigosos
Transportar produtos e resíduos perigosos não é apenas uma questão operacional. É uma obrigação legal e ética que exige planejamento, conhecimento técnico e o uso correto de recursos e documentação.
A negligência nesse processo pode resultar em acidentes ambientais, contaminações, riscos à saúde pública e, como evidenciado em 2024 e 2025, multas que ultrapassam R$ 1,2 milhão em operações de fiscalização. Infrações como transporte sem documentação adequada, uso de embalagens irregulares ou ausência de treinamento da equipe estão entre as mais notificadas.
Por isso, a segurança no transporte de produtos e resíduos perigosos deve ser tratada como parte estratégica da gestão, especialmente em empresas que lidam com substâncias químicas com classificações de perigo, como: inflamáveis, corrosivas, tóxicas ou radioativas.
Estabelecer padrões rígidos de segurança protege a operação, os colaboradores, o meio ambiente e a sociedade.
Quais são as principais regulamentações aplicáveis?
O transporte de produtos perigosos é regido por um conjunto de normas técnicas e legislações específicas.
Entre as mais relevantes, estão:
Regulamentações internacionais
- Recommendations on the Transport of Dangerous Goods – Model Regulations (ONU – Orange Book): documento de referência mundial que define critérios para a classificação, rotulagem, embalagem e documentação dos produtos perigosos. Este manual encontra-se na 24ª edição revisada. Saiba mais aqui.
Regulamentações nacionais
- Resolução ANTT nº 5998/2022: estabelece as exigências para o transporte terrestre de produtos perigosos no Brasil, em vigor desde 1º de junho de 2023.
- Resolução ANTT nº 5996/2022: trata da Ficha de Emergência obrigatória no transporte rodoviário de produtos perigosos no Mercosul.
- Normas técnicas da ABNT, como:
- ABNT NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos — Ficha de emergência — Requisitos mínimos;
- ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos;
- ABNT NBR 14619 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química .
- ABNT NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos — Ficha de emergência — Requisitos mínimos;
Além destas, outras normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT são citadas e aplicáveis ao transporte rodoviário de produtos e resíduos perigosos. Sendo assim, facultativo ao cumprimentos das obrigatoriedades.
Essas regulamentações definem os critérios para classificação de risco, uso de sinalização, documentação exigida, equipamentos obrigatórios e ações em situações de emergência.
Cumpri-las é fundamental para garantir a segurança no transporte de produtos e resíduos perigosos.
Curso da Intertox: capacitação completa para profissionais da área
Para auxiliar profissionais e organizações a atuarem com excelência e dentro das normas, a Intertox promove a 33ª Edição do Curso de Transporte Terrestre de Produtos e Resíduos Perigosos.
Esse treinamento é voltado a profissionais das áreas de saúde, meio ambiente, segurança, laboratórios e controle de qualidade, que atuam diretamente na gestão de risco químico em empresas públicas e privadas.
Atenção: o curso não é destinado a prestadores de serviços ou profissionais autônomos.
Detalhes do curso
📅 Data: 10 e 11 de dezembro das 08h30 às 17h30.
🕗 Horário: das 08h30 às 17h30
📍 Local:
- 100% online, pela plataforma ZOOM
- 100% presencial, na SPAX (Av. Paulista – São Paulo, SP)
Objetivo
O curso aprofunda o conhecimento técnico sobre a Resolução ANTT nº 5998/2022, suas instruções complementares, portarias do INMETRO e normas da ABNT, com foco prático no cumprimento das exigências legais e operacionais para o transporte de produtos e resíduos perigosos.
Metodologia
- Aulas expositivas com material visual e instrutores especializados;
- Exercícios práticos de classificação de perigo e análise de incompatibilidades;
- Envio de material impresso por transportadora (para participantes online);
- Entrega do material em sala (para quem optar pelo presencial);
- Certificado de participação e acesso a materiais exclusivos.
Conteúdo abordado
- Estrutura da regulamentação nacional e internacional;
- Classificação de risco, número ONU e nome apropriado para embarque;
- Preenchimento da Ficha de Emergência nacional e Mercosul;
- Regras de rotulagem, sinalização de veículos e uso de EPIs;
- Embalagens homologadas e Regras para enquadramento de quantidade limitada;
- Documentação obrigatória e exigências específicas.
Investimento
- Inscrições até 31/10/2025 : R$ 1.700,00 para uma inscrição.
- Inscrições de 01/11/2025 até 25/11/2025 : R$ 1.850,00 para uma inscrição.
- Inscrições de 26/11/2025 até 08/12/2025 : R$ 2.000,00 para uma inscrição.
Prepare sua equipe para atuar com responsabilidade
Capacitar sua equipe técnica é uma das formas mais eficazes de garantir a segurança no transporte de produtos perigosos. O curso da Intertox oferece conhecimento atualizado, aplicável e alinhado às exigências da legislação vigente.
Ao participar da 33ª Edição do Curso de Transporte Terrestre de Produtos e Resíduos Perigosos, sua organização estará investindo em prevenção, conformidade e eficiência operacional.
Não deixe a segurança e a conformidade para depois. Garanta a participação da sua equipe e fortaleça sua atuação no transporte de substâncias perigosas com conhecimento e responsabilidade.
Registro de produtos saneantes: como a análise toxicológica acelera o processo
No Brasil, o registro de saneantes na Anvisa é obrigatório para que empresas possam fabricar, importar ou comercializar produtos voltados à limpeza e desinfecção de ambientes. O processo envolve uma série de exigências regulatórias e técnicas, e um dos pontos que mais impactam no tempo de aprovação é a análise toxicológica.
Neste artigo, vamos explicar como funciona o registro de saneantes Anvisa, qual o papel da análise toxicológica nesse processo e como acelerar a entrada do seu produto no mercado com mais segurança e agilidade.
O que são saneantes?

Saneantes são produtos destinados à limpeza, desinfecção ou desodorização de superfícies, objetos e ambientes. Entre eles, estão:
- Detergentes e desinfetantes
- Alvejantes e limpadores multiuso
- Produtos para uso hospitalar
- Inseticidas e repelentes de ambientes
Todos esses produtos, quando destinados ao comércio, precisam de regularização específica junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Quando o registro na Anvisa é obrigatório?
A Anvisa classifica os saneantes em dois tipos:
Produtos de risco 1
São produtos com menor potencial de risco à saúde humana. Neste caso, não é necessário registro de saneantes Anvisa, mas sim a notificação do produto.
Exemplos:
- Detergentes comuns
- Limpadores de uso geral
- Produtos que não tenham ação desinfetante
Produtos de risco 2
Estes produtos exigem registro de saneantes Anvisa, por apresentarem maior potencial de toxicidade ou risco ao usuário.
Exemplos:
- Desinfetantes hospitalares
- Produtos com ação antimicrobiana
- Limpadores com compostos perigosos
Etapas do processo de registro
Para obter o registro de saneantes Anvisa, o fabricante precisa seguir um processo técnico e documental que inclui:
| Etapa | Descrição |
| Definição da categoria do produto | Determinar se é risco 1 (notificação) ou risco 2 (registro obrigatório) |
| Elaboração de fórmula | Composição detalhada e padronizada do produto |
| Análise físico-química e toxicológica | Avaliação de segurança, eficácia e estabilidade |
| Preparação do Dossiê Técnico | Documentação exigida pela Anvisa |
| Submissão via sistema Solicita | Plataforma digital de protocolos regulatórios da Anvisa |
| Acompanhamento e deferimento | Avaliação do processo e publicação da aprovação no Diário Oficial |
O papel da análise toxicológica no registro
A análise toxicológica é uma exigência para o registro de saneantes Anvisa na categoria de risco 2. Ela garante que o produto, mesmo sendo eficaz, não traga danos à saúde humana ou ao meio ambiente.
O que é analisado?
- Toxicidade oral, dérmica e inalatória
- Potencial irritante para pele e olhos
- Efeitos cumulativos e ambientais
- Classificação do grau de periculosidade
Essas análises devem ser feitas em laboratórios especializados e compor o Dossiê de Segurança, parte essencial do processo de submissão do registro.
Como a análise toxicológica acelera o processo?
A qualidade e integridade do laudo toxicológico fazem toda a diferença para a agilidade na aprovação.
Veja como ela pode acelerar o registro de saneantes Anvisa:
- Evita retrabalho: Um laudo completo reduz o risco de exigências adicionais por parte da Anvisa.
- Aumenta a confiabilidade do dossiê: Dados consistentes agilizam a análise técnica.
- Permite uma submissão bem estruturada: Com base científica sólida e dentro dos padrões exigidos.
- Antecipação de ajustes de formulação: Caso alguma substância apresente risco elevado, é possível reformular antes de submeter.
Dicas práticas para otimizar seu processo de registro
1. Escolha um parceiro com experiência regulatória
Ter uma equipe especializada em registro de saneantes Anvisa reduz erros e atrasos. O ideal é que o parceiro ofereça tanto suporte regulatório quanto realização de análises toxicológicas.
2. Prepare a documentação com antecedência
Organize fichas técnicas, rótulos, laudos e relatórios desde o início do projeto. Isso evita correrias na hora da submissão.
3. Invista em testes de qualidade e segurança
Além da exigência legal, testes laboratoriais mostram ao mercado que seu produto é confiável e diferenciado.
4. Esteja atento às atualizações da Anvisa
Normas e exigências mudam com frequência. Acompanhar as atualizações evita retrabalho e indeferimentos.
Tabela – Documentos exigidos no registro de risco 2
| Documento | Finalidade |
| Laudo de análise toxicológica | Avaliar segurança do produto |
| Laudo de eficácia | Comprovar que o produto cumpre sua função (ex: desinfecção) |
| FDS – Ficha de Segurança | Prover todas as informações de segurança química e ambiental |
| Rótulo | Exibir as informações de perigo e risco, de forma reduzida, do produto. Deve estar dentro dos padrões exigidos. |
| Embalagem | Proteger o produto do meio externo e proteger o meio externo do produto. |
| Composição detalhada | Com nome e função de cada ingrediente, tem a finalidade de detalhar de que o produto é feito. |
| Protocolo de validação | Garantir repetibilidade dos processos de produção |
Quais erros mais atrasam o registro?
- Submissão com laudos incompletos ou imprecisos
- Classificação incorreta do produto
- Ausência de dados toxicológicos obrigatórios
- Falta de tradução juramentada de documentos estrangeiros
- Inadequação do rótulo ao padrão da Anvisa
Evitar esses erros depende de atenção aos detalhes e apoio técnico qualificado.
Intertox – sua aliada no registro de saneantes
A Intertox é referência nacional em segurança química, toxicologia e regulamentação de produtos. Oferecemos uma estrutura completa para empresas que precisam agilizar o registro de saneantes Anvisa com confiança e conformidade.
Nossos serviços incluem:
- Elaboração e revisão de dossiês técnicos
- Realização de análises toxicológicas com metodologia validada
- Acompanhamento completo no processo de submissão
- Suporte em alterações de fórmulas ou revalidação de registros
Com experiência comprovada no setor, atuamos com foco em resultados e atendimento personalizado.
Conclusão
Se sua empresa atua com produtos de limpeza, desinfetantes ou similares, estar regularizado com o registro de saneantes da Anvisa é mais que uma obrigação legal — é um diferencial competitivo no mercado.
A análise toxicológica, quando bem conduzida, acelera o processo, garante segurança ao consumidor e fortalece a reputação da sua marca.
Registre seu saneante com mais agilidade e segurança
Precisa de ajuda para registrar um novo produto ou atualizar um saneante existente? A Intertox oferece suporte completo, da análise toxicológica ao protocolo na Anvisa.
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Substâncias Químicas: Boas Práticas Industriais
O uso de substâncias químicas em ambientes industriais exige atenção redobrada a normas de segurança, gestão integrada e conformidade legal.
Mais do que uma exigência regulatória, adotar boas práticas industriais no manuseio, armazenamento e descarte de produtos químicos é uma estratégia essencial para garantir a segurança dos colaboradores, a preservação ambiental e a continuidade das operações.
Neste artigo, você vai entender como aplicar essas práticas com base nas legislações brasileiras, como as NRs e a ABNT NBR 14725, além de conhecer ferramentas tecnológicas que podem transformar a gestão química na sua empresa.
Legislação sobre o Substâncias Químicas no Brasil
As principais normas que regem o Boas Práticas Industriais para Substâncias Químicas no Brasil são:
Normas Regulamentadoras (NRs)
- NR-26 – Trata da sinalização de segurança e da rotulagem de produtos químicos.
- NR-20 – Trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis.
ABNT NBR 14725
Essa norma brasileira estabelece critérios para classificação, rotulagem e Ficha de Segurança conforme o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
A partir da revisão mais recente, o documento anteriormente conhecido como FISPQ passou a ser denominado FDS – Ficha com Dados de Segurança.
Boas Práticas Industriais no uso de Substâncias Químicas
1. Armazenamento Correto
Armazenar produtos químicos de forma inadequada é um dos maiores riscos em ambientes industriais. Algumas recomendações incluem:
- Setores separados por classes de risco (inflamáveis, tóxicos, corrosivos)
- Ventilação adequada
- Estantes resistentes a vazamentos
- Piso impermeável e com contenção
2. FDS sempre disponível e atualizada
A Ficha com Dados de Segurança (FDS) é um documento técnico que orienta sobre riscos, manuseio, equipamentos de proteção e primeiros socorros. Ela deve estar:
- Disponível no local de uso e armazenamento
- Atualizada conforme a legislação vigente
- Redigida em português, clara e acessível
A FDS segue a estrutura padronizada internacionalmente com 16 seções obrigatórias, incluindo identificação do produto, medidas de combate a incêndio, propriedades físico-químicas, entre outras.
3. Sinalização e Rotulagem
Cada substância deve estar devidamente identificada com base nos critérios do GHS:
- Nome químico
- Pictogramas de perigo
- Frases de advertência (frases H e P)
- Nome do fabricante/importador
4. Treinamento de Equipes
Nenhum sistema de uso de Substâncias Químicas é eficaz sem pessoas capacitadas. É essencial:
- Treinar todos os colaboradores sobre riscos e medidas preventivas
- Realizar simulações de emergência
- Atualizar treinamentos sempre que houver mudança de produto ou processo
Gestão Integrada de Substâncias Químicas
Empresas que buscam excelência na gestão química devem integrar diversas áreas, como:
- Segurança do trabalho
- Meio ambiente
- Engenharia
- Logística
- Compliance
Uma abordagem integrada possibilita o rastreamento completo de cada substância desde a aquisição até o descarte, além de facilitar auditorias e relatórios para os órgãos reguladores.
Rastreabilidade e Inventário de Produtos Químicos
Manter um inventário atualizado é uma prática fundamental para garantir o uso de Substâncias Químicas eficaz. Isso inclui:
- Quantidade atual
- Localização de armazenamento
- Data de validade
- Entrada e saída por lote
Softwares de gestão química são cada vez mais utilizados para automatizar esse processo e evitar falhas humanas.
Planos de Contingência e Prevenção de Acidentes
A prevenção de incidentes é uma das metas do uso de Substâncias Químicas. Algumas ações indispensáveis:
- Plano de emergência com procedimentos claros
- Extintores, chuveiros de emergência e kits de contenção
- Comunicação visual e alarmes
- Brigada de emergência treinada
Descarte e Logística Reversa
A destinação final de produtos químicos deve respeitar normas ambientais rígidas. Boas práticas incluem:
- Coleta seletiva de resíduos químicos
- Tratamento ou neutralização antes do descarte
- Parcerias com empresas de logística reversa
- Controle documental do descarte
Auditorias e Indicadores de Desempenho
A aplicação de auditorias internas e externas garante a eficácia do uso de Substâncias Químicas. É recomendável acompanhar:
- Indicadores de consumo e perdas
- Frequência de incidentes
- Conformidade legal
- Nível de treinamento da equipe
Esses indicadores podem ser auditados periodicamente para avaliar melhorias contínuas e correções de rota.
Exemplo de Classificação de Substâncias e Riscos Associados
| Tipo de Substância | Classe de Risco | Exemplo de Perigo | Precaução Recomendada |
| Inflamável | Risco Físico | Explosão por aquecimento | Armazenar longe de fontes de calor |
| Tóxica | Risco à Saúde | Intoxicação por inalação | EPI completo e ventilação forçada |
| Corrosiva | Risco à Integridade | Queimadura de pele/olhos | Uso de luvas, avental e proteção facial |
| Reativa | Risco Químico | Reação com água ou ar | Armazenar em local isolado e seco |
Tecnologia a favor do uso de Substâncias Químicas
Ferramentas tecnológicas vêm transformando a forma como as empresas fazem o uso de Substâncias Químicas. Algumas soluções incluem:
- Softwares de gestão de segurança química
- Integração com ERPs e banco de dados GHS
- Leitura por QR Code para FDS
- Monitoramento remoto de tanques e sensores de vazamento
A digitalização dos processos também facilita a conformidade com normas como a ISO 45001 e a ISO 14001.
Responsabilidade legal e penalidades
Ignorar as exigências relacionadas ao uso de Substâncias Químicas pode gerar penalidades administrativas, civis e até criminais. Exemplos incluem:
- Multas da ANVISA ou IBAMA
- Interdição de áreas ou da empresa
- Responsabilização pessoal de diretores
- Processos por danos ambientais ou à saúde
Portanto, manter uma gestão responsável e legalmente embasada não é apenas uma boa prática: é uma necessidade para a continuidade do negócio.
Conclusão: o uso de Substâncias Químicas como parte da cultura organizacional
O uso de Substâncias Químicas deve estar integrado à cultura organizacional da empresa. Isso significa ir além do cumprimento da lei e enxergar a gestão química como parte do compromisso com a vida, o meio ambiente e a excelência operacional.
Empresas que adotam uma postura preventiva e integrada nesse tema reduzem riscos, aumentam sua reputação no mercado e conquistam maior eficiência nos processos.
Curso NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis
A segurança no ambiente de trabalho é uma prioridade, especialmente em setores que lidam com produtos inflamáveis e combustíveis.
Nesses contextos, o Curso NR 20 torna-se indispensável para capacitar profissionais e garantir a conformidade com as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Neste artigo, você entenderá o que é, como funciona e quais os diferenciais do Curso NR 20 oferecido pela Intertox.
O que é o Curso NR 20?
O Curso NR 20 tem como objetivo capacitar trabalhadores e equipes das áreas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (EHS, SHE, HSE, SSMA, SMS ou SESMT) que atuam diretamente com substâncias inflamáveis.
Isso inclui atividades de extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de produtos químicos perigosos.
A norma NR-20 determina os requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, sendo obrigatória para diversos segmentos industriais e logísticos.
O não cumprimento pode gerar penalidades, além de colocar em risco a integridade física dos trabalhadores e o patrimônio da empresa.
Quem deve fazer o Curso NR 20?
Profissionais que trabalham em ambientes com risco de exposição a líquidos inflamáveis ou combustíveis precisam realizar o Curso NR 20.
Entre eles:
- Técnicos de segurança do trabalho
- Engenheiros de segurança
- Operadores de máquinas e equipamentos em áreas de risco
- Trabalhadores de plataformas de petróleo
- Colaboradores de postos de combustíveis, indústrias químicas e áreas de armazenamento
A capacitação também é essencial para equipes de resposta a emergências e brigadas de incêndio.
Modalidades do Curso NR 20
A NR-20 prevê diferentes níveis de capacitação, de acordo com o grau de risco da atividade:
NR 20 – Básico
Destinado a trabalhadores que atuam em áreas classificadas como grau de risco baixo.
NR 20 – Intermediário
Indicada para atividades com grau de risco médio, geralmente relacionadas à manipulação direta de inflamáveis.
NR 20 – Avançado
Dividido entre Avançado I e Avançado II, é voltado para operações com alto grau de risco, exigindo maior aprofundamento técnico e prático.
A Intertox oferece treinamentos personalizados para todos esses níveis, garantindo que o conteúdo esteja adequado à realidade da empresa.
Objetivo e benefícios do Curso NR 20 da Intertox
O Curso NR 20 da Intertox tem como objetivo capacitar equipes da área de EHS que trabalham diretamente com inflamáveis e combustíveis, promovendo a aplicação de boas práticas, controle de riscos e conformidade legal.
Benefícios diretos da capacitação com a Intertox:
- Redução de acidentes com produtos perigosos
- Atendimento às exigências legais
- Aumento da segurança e da produtividade
- Conteúdo alinhado com os produtos, processos e procedimentos internos da sua empresa
- Certificado válido com reconhecimento técnico
- Possibilidade de treinamento in company com proposta personalizada
Metodologia aplicada pela Intertox
O Curso NR 20 da Intertox utiliza uma abordagem didática e interativa. A metodologia inclui:
- Apresentação de material visual com linguagem acessível
- Exposição oral de conteúdos técnicos por especialistas
- Interação ativa com os participantes, promovendo debate e troca de experiências
- Atividades práticas para fixação dos conceitos
- Emissão de certificado após a conclusão do curso
Essa combinação entre teoria e prática garante uma formação completa, reforçando o aprendizado de forma eficaz.
Conteúdo programático e normas abordadas
O escopo do Curso NR 20 é estruturado com base nas principais normativas de segurança nacional e internacional. Confira algumas das normas que integram o conteúdo:
Normas Regulamentadoras (NR)
- NR 4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
- NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
- NR 6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
- NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
- NR 15: Atividades e operações insalubres
- NR 16: Atividades e operações perigosas
- NR 20: Segurança e saúde com inflamáveis e combustíveis
Normas Técnicas e Instruções Complementares
- NBR 7195, 12712, 14619, 14725 e 17505
- IEC 60079-14
- Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros (IT-16 e IT-17)
Esse conteúdo técnico é ajustado às necessidades da empresa contratante, garantindo que os trabalhadores aprendam com base nos riscos reais do ambiente em que atuam.
Corpo docente altamente qualificado
O Curso NR 20 da Intertox é coordenado por Fábio Barros, profissional com vasta experiência em segurança contra incêndios, resgates e atendimento pré-hospitalar.
Destaques da formação do instrutor:
- Instrutor para Serviços de Emergência pela TEEX A&M (EUA)
- Capacitado em Operações Aéreas e Hazmat (QBRNE)
- Professor de pós-graduação na UNIP e Unyleya
- Especializações em Combate a Incêndio Florestal e Industrial
- Instrutor em Salvamento Aquático, Resgate Técnico, Minas Subterrâneas e Gerenciamento de Emergências
Essa bagagem técnica garante um treinamento com alta qualidade e aplicabilidade prática.
Curso NR 20 in company com proposta personalizada
Uma das vantagens mais relevantes do Curso NR 20 da Intertox é a possibilidade de formação in company, com escopo adaptado à realidade da sua empresa.
Personalização inclui:
- Adaptação do conteúdo aos produtos e processos específicos
- Escolha da carga horária conforme o nível de risco
- Realização do treinamento em instalações próprias da empresa
- Atendimento em todo o Brasil
Essa flexibilidade permite reduzir custos logísticos, otimizar a participação da equipe e garantir uma maior assimilação dos conceitos abordados.
Tabela: Diferenças entre os níveis do Curso NR 20
| Nível | Público-alvo | Carga Horária | Aplicabilidade |
| Básico | Trabalhadores em áreas com risco baixo | 4 a 8 horas | Postos de combustível, transporte, pequenos armazéns |
| Intermediário | Profissionais com contato direto com inflamáveis | 16 horas | Indústrias químicas, operações de enchimento/transvaso |
| Avançado I e II | Equipes de segurança, emergência e brigadas | 20 a 32 horas | Plataformas, refinarias, plantas industriais complexas |
Infográfico: Etapas do Curso NR 20 na Intertox

Por que escolher a Intertox para o Curso NR 20?
Além de toda a expertise técnica e conteúdo atualizado, a Intertox oferece:
- Atendimento consultivo e humanizado
- Treinamentos alinhados às melhores práticas internacionais
- Personalização conforme os produtos e riscos da empresa
- Certificação válida em território nacional
- Equipe de instrutores com formação multidisciplinar
Esses diferenciais fazem com que a Intertox seja uma referência no segmento de segurança química e treinamentos normativos.
Como contratar o Curso NR 20 da Intertox?
A contratação é simples. Basta entrar em contato e informar suas necessidades.
A equipe técnica fará um levantamento preliminar e elaborará uma proposta sob medida para sua empresa.
Conclusão
Investir no Curso NR 20 é uma forma de proteger vidas, cumprir exigências legais e promover uma cultura de segurança nas organizações.
Com a Intertox, sua equipe recebe uma formação de excelência, totalmente adaptada à realidade operacional da empresa.
Não deixe a segurança para depois.
Faça do Curso NR 20 uma prioridade e prepare seus colaboradores para atuarem com responsabilidade e conhecimento técnico diante de produtos inflamáveis e combustíveis.
FISPQ agora é FDS: o que muda para as empresas?
Com a adoção de padrões internacionais, empresas brasileiras que lidam com produtos químicos precisam se adaptar a uma nova exigência: a FISPQ mudou para FDS.
Essa mudança está alinhada à 7ª edição do GHS – Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, que busca padronizar a comunicação de perigos em nível global.
Neste artigo, você vai entender o que motivou a mudança, quais são as principais diferenças entre FISPQ e FDS, quais informações devem constar no novo modelo e como as empresas devem proceder para se adequar à nova exigência.
O que é a Ficha com Dados de Segurança?
A Ficha com Dados de Segurança (FDS), antes conhecida como Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), é o documento técnico padronizado no Brasil que reúne informações essenciais sobre os perigos associados a substâncias e misturas químicas, orientando sobre o seu manuseio seguro.
Possui a finalidade de comunicar de forma clara os perigos e medidas preventivas associadas ao uso de produtos químicos.
Este documento é obrigatório para empresas que fabricam, transportam, armazenam ou utilizam produtos químicos.
Por que a FISPQ mudou para FDS?
A principal razão pela qual a FISPQ mudou para FDS está relacionada à harmonização internacional das normas de segurança química, visando alinhar a terminologia brasileira ao padrão internacional estabelecido pelo GHS.
Com a adoção da 7ª edição do GHS no Brasil, tornou-se necessário atualizar não só os critérios de classificação e rotulagem, mas também a forma de apresentação das fichas com dados de segurança.
O novo nome “Ficha com Dados de Segurança (FDS)” é mais próximo da sigla “SDS” (Safety Data Sheet), utilizada em países como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia.
Principais mudanças na FDS
A transição de FISPQ para FDS não se resume apenas na mudança de nome. A nova versão traz alterações importantes na estrutura e no conteúdo do documento, com foco em clareza, transparência e conformidade internacional.
1. Atualização das 16 seções obrigatórias
Embora a estrutura em 16 seções tenha sido mantida, os conteúdos exigidos em cada uma delas foram atualizados.
O novo modelo de FDS exige descrições mais detalhadas, com base nos critérios revisados do GHS.
2. Novos critérios de classificação
Com a adoção da 7ª edição do GHS, houve mudanças em categorias como toxicidade reprodutiva, sensibilização respiratória/dérmica e efeitos ambientais.
Isso impacta diretamente as informações de perigos contidas nas FDSs.
3. Exigência de dados adicionais
A FDS exige referências mais completas e justificativas técnicas para as classificações informadas.
Isso aumenta a confiabilidade do documento e ajuda na gestão de riscos por parte das empresas.
4. Identificação e consistência
A identificação do produto químico, do fornecedor e da composição deve estar alinhada com os rótulos e demais documentos técnicos, assim as inconsistências podem levar à não conformidade.
Quando a mudança entra em vigor?
A norma NBR 14725:2023, que estabelece que a FISPQ foi atualizada para FDS, entrou em vigor oficialmente em julho de 2023.
No entanto, foi estabelecido um período de transição até 02 de julho de 2025, para que empresas e profissionais possam se adequar aos novos padrões.
Durante esse período, é permitido o uso de fichas no modelo antigo, desde que estejam atualizadas conforme a edição anterior da norma.
No entanto, a partir de 03 de julho 2025, todas as FISPQs devem ser substituídas pelas novas FDS.
O que as empresas devem fazer para se adequar?
A adaptação ao novo modelo exige uma revisão completa dos documentos existentes e a produção de novas FDS conforme os critérios atuais.
Veja abaixo os passos recomendados para empresas que precisam se adequar ao fato de que a FISPQ mudou para FDS:
Etapas de adequação
| Etapa | Ação |
| Levantamento documental | Identificar todas as FISPQs em uso atualmente. |
| Classificação de perigos | Revisar as substâncias e misturas segundo a NBR 14725, baseada na 7ª edição do GHS. |
| Atualização das fichas | Redigir novas FDS conforme a NBR 14725:2023. |
| Validação técnica | Garantir revisão e aprovação por profissionais qualificados. |
| Treinamento e conscientização | Capacitar colaboradores sobre o novo formato de FDS. |
| Integração com rotulagem | Garantir que rótulos estejam consistentes com as novas FDS. |
Impactos para diferentes setores da economia
A mudança impacta diversos setores da indústria, comércio e serviços, especialmente:
- Indústrias químicas e petroquímicas
- Transportadoras de produtos perigosos
- Empresas do setor agroquímico
- Estabelecimentos de saúde e laboratórios
- Revendedores e distribuidores de produtos químicos
A uniformização promovida pela mudança de FISPQ para FDS também facilita a integração de informações nos sistemas de gestão ambiental, saúde ocupacional e segurança do trabalho.
Como garantir conformidade técnica?
Empresas devem contar com consultorias especializadas em segurança química ou manter um setor técnico atualizado sobre as normativas da ABNT e do GHS.
A não conformidade pode gerar atrasos em vendas, multas, interdições e danos à imagem institucional.
É importante destacar que a elaboração da FDS deve ser feita por profissionais com conhecimento técnico em toxicologia, química, higiene ocupacional e legislação de transporte de produtos perigosos.
Vantagens da nova FDS
A mudança traz vantagens significativas para as empresas e trabalhadores:
- Melhor entendimento dos riscos por parte dos usuários finais;
- Facilitação do comércio internacional de produtos químicos;
- Redução de acidentes ocupacionais e ambientais;
- Melhoria na rastreabilidade e controle das substâncias perigosas.
Perguntas frequentes sobre a transição da FISPQ para FDS
O que acontece se eu não atualizar a FISPQ para FDS até julho de 2025?
A empresa poderá sofrer sanções legais, como advertências e multas aplicadas por órgãos fiscalizadores como Ministério do Trabalho e Emprego..
Posso continuar usando FISPQs antigas?
Apenas até o final do período de transição (02 de julho de 2025). A partir de 03 de julho de 2025, será obrigatório utilizar o modelo de FDS.
Quem pode elaborar uma FDS?
Profissionais com conhecimento técnico adequado sobre o produto e sobre o GHS e a legislação brasileira.
Leia também: Como elaborar uma FDS (Ficha com Dados de Segurança)?
A FDS substitui outros documentos como laudos ou rótulos?
Não. A Ficha com Dados de Segurança (FDS) não substitui outros documentos técnicos e legais, como laudos toxicológicos, fichas de emergência ou rótulos de produtos químicos.
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A FDS é um documento complementar, que deve estar em total conformidade com essas informações, garantindo a consistência na comunicação dos perigos e orientações de segurança.
Cada documento tem sua função específica, e juntos, formam um conjunto essencial para a gestão segura de produtos químicos.
Conclusão
A mudança de nomenclatura e estrutura da ficha reforça o compromisso do Brasil com padrões internacionais de segurança.
Com a atualização da norma, a FISPQ mudou para FDS, exigindo das empresas uma postura mais técnica, transparente e integrada à realidade do mercado global.
Negligenciar essa transição pode acarretar vendas, riscos legais e operacionais.
Por isso, é fundamental iniciar o quanto antes o processo de adequação, garantindo que todas as fichas estejam revisadas, atualizadas e em conformidade com a nova norma da ABNT.